Comer bacon e salsicha com frequência pode aumentar o risco de câncer de mama, conclui estudo publicado recentemente no International Journal of Cancer. Em uma revisão sistemática de 15 pesquisas, apontaram no levantamento que mulheres que consomem altos níveis de carne processada apresentam um risco 9% maior de desenvolver a doença, em comparação com aquelas que comem pouco. Os achados confirmam descobertas anteriores da Organização Mundial de Saúde (OMS), que coloca as carnes processadas na lista de alimentos que considera cancerígenos. A ONG britânica Cancer Research UK, dedicada a combater a doença, estima que cerca de 23% dos cânceres de mama podem ser prevenidos. Estima-se que cerca de 8% dos casos sejam motivados por excesso de peso e obesidade, enquanto outros 8% pelo consumo de álcool. Os autores do estudo, publicado no International Journal of Cancer, afirmam que a relação que eles encontraram se refere apenas à carne processada, e não à carne vermelha. A OMS lista a carne processada como cancerígena, principalmente devido a evidências que a associam a um risco elevado de câncer de intestino. A carne processada é modificada para estender o prazo de validade ou alterar o sabor - é geralmente defumada, curada, salgada e contém conservantes. Entre elas, estão o bacon, linguiça, salsicha, salame, carne enlatada e presunto. É recomendado reduzir o consumo desse tipo de alimentos, e, se possível, elimina-la por completo. Atualmente, o sistema público de saúde britânico (NHS, na sigla em inglês) recomenda não ingerir mais de 70g de carne vermelha e processada por dia. Sempre digo que a melhor opção é ter uma alimentação baseada em alimentos de verdade. Fuja das criações da indústria alimentícia. Tenha sempre a orientação de nutricionista ou nutrólogo