Existem estudos que comprovam que é possível seguir a dieta cetogênica sem perder massa muscular. Em 3 departamentos de uma grande universidade da Polônia, associados a uma pesquisa sobre a dieta cetogênica, realizaram estudos com 8 oito sujeitos do sexo masculino, com idade de 28,3 ± 3,9 anos, onde passaram por diferentes protocolos de atividade física intensa e também uma dieta mista cetogênica. A dieta cetogênica estimulou mudanças na massa corporal e na sua composição corporal, bem como nos perfis lipídico e lipoprotéico. Esta pesquisa indicou que com a dieta cetogênica os atletas tiveram maior absorção de oxigênio aumentando a massa corporal e diminuindo a massa gorda, além disso, houve uma oxidação maior da gordura. A maioria dos estudos com atletas de resistência indicam que a Cetose prolongada resulta em uma adaptação, após a qual os ácidos graxos livres se tornam o principal combustível metabólico, e a utilização de carboidratos é marcadamente reduzida durante o exercício moderado, porém exaustivo. Assim, a justificativa para um baixo carboidrato, dieta rica em gordura em esportes de resistência é utilizar uma fonte de combustível mais concentrado para abrandar a taxa de uso de carboidratos durante o exercício. O treinamento de alto volume (musculação, por exemplo) em uma dieta cetogênica aumenta o metabolismo (queima) de gordura durante o exercício, reduz a massa corporal e o teor de gordura e diminui os danos musculares pós-exercício. Portanto há bases cientificas que comprovam que a dieta cetogênica não te fará perder massa muscular, tampouco aumentará para níveis ruins seu colesterol LDL, o cortisol e outros. Mais uma vez comprovamos que a dieta cetogênica é capaz de restabelecer a saúde de pessoas com resistência insulínica, pessoas com níveis de colesterol alto, pessoas com diabetes, e uma opção altamente usada para o tratamento de pessoas com epilepsia.