A localização central de gordura visceral é influenciada por vários fatores como: sexo, genética, idade, sedentarismo, hormônios, tabagismo, ingestão alimentar e de bebida alcoólica. Os homens tendem a ter maior proporção de gordura abdominal, obesidade andróide. As mulheres tendem a ter maior quantidade de gordura na região glútea, obesidade ginóide. Quando estas características se invertem, com certeza há alterações hormonais (homens com excesso de hormônios femininos ou o inverso). Após a menopausa, elas podem ter a gordura na região abdominal aumentada, elevando o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, hipertensão, resistência à insulina e diabetes. Estudos científicos mostram que a ingestão acima de 48g de álcool há correlação com acúmulo de gordura na região abdominal, devido a alterações hepáticas (fígado). Portanto, não existe “barriga de cerveja ou chopp", mas existe o aumento da circunferência abdominal pela ingestão excessiva de qualquer tipo de bebida alcoólica, seja ela destilada ou fermentada, piorada por estes que tem cereais em excesso. Quando ingerimos açúcares refinados, há elevação da glicose sanguínea, estimulando o pâncreas a liberar insulina. Com o consumo elevado, haverá grande quantidade de insulina na corrente sanguínea e armazenamento do excesso na forma de gordura. Cereais matinais ricos em açúcares ou a base de milho, arroz branco e macarrão são pobres em fibras, reduzidos em vitaminas e minerais e ricos em açúcares. A principal fonte de gordura trans na dieta é a gordura vegetal hidrogenada (por exemplo, a margarina) utilizada industrialmente na produção de biscoitos, bolachas recheadas, empanados, sorvetes cremosos, tortas e alimentos “fast-food”. O principal efeito metabólico dos ácidos graxos trans é gerar inflamação e a elevação do "colesterol ruim" (LDL) e redução do "colesterol bom" (HDL). Além da elevação dos triglicerídeos plasmáticos e prejuízo da sensibilidade à insulina. Tenha um estilo de vida saudável com orientação de nutricionista ou nutrólogo.