A gravidez é um período favorável para a intervenção dos profissionais da saúde, porque as mulheres estão realizando consultas frequentes, mais atentas às mudanças do seu corpo além de estarem fazendo exames de rotina e recebendo uma série de orientações. Nesse período, as mulheres devem deixar de fumar, beber álcool excessivamente e outras práticas que podem prejudicar a gestação. Para estar liberada paras as atividades físicas é necessário antes consultar seu médico e verificar se não há, por exemplo, sangramento vaginal com descolamento da placenta, encurtamento do colo uterino, feto com crescimento inadequado ou possibilidade de trabalho de parto prematuro. Os exercícios físicos reduzem o risco de complicações obstétricas e não o contrário, geram controle do ganho de peso da mãe e atuam positivamente no estado psicológico, diminuindo a incidência de depressão e estresse. A musculação é recomendada com o acompanhamento do educador físico que irá lhe instruir no intuito de definir os exercícios musculares de regiões que já estão sendo hipersolicitadas, como ocorre na lombar, por exemplo. Evite aumentar sua frequência cardíaca 20% acima dos valores de repouso, mantendo assim adequado o fluxo sanguíneo ao bebê e ao seu corpo. No pós-parto, a atividade física ajuda a reduzir o inchaço das mamas, a retenção de líquidos e alguns quilinhos extras acumulados. O período de gestação e amamentação há aumento de metabolismo e gastos, hora propícia pra conciliar exercícios e dieta e ter resultados. Quando a mulher se exercita, o corpo libera uma série de hormônios que provocam bem-estar, as chamadas endorfinas. Elas melhoram o humor, reduzem o estresse, e isso se estende também ao bebê, uma vez que cai na corrente sanguínea da mãe, por meio da placenta chegará até ele. Além disso, a mulher que pratica atividades físicas tem mais confiança no próprio corpo, mais controle e é mais autoconsciente. E isso faz toda diferença na hora do parto, porque a deixa muito mais segura e feliz com seu corpo!