Embora boa parte das mulheres ponha a culpa do aumento da circunferência da cintura na hereditariedade, estudo divulgado este mês pela Sociedade Norte-Americana de Menopausa (NAMS, em inglês) mostra que o exercício pode vencer predisposições genéticas. Pesquisas anteriores sugeriam que a influência da genética no índice de massa corporal aumentava entre a infância e o início da vida adulta. Entretanto, havia pouca informação disponível sobre seu efeito em fases mais maduras da vida. A resposta veio no artigo “Atividade física modifica a suscetibilidade genética à obesidade em mulheres na pós-menopausa”, que analisou dados de 8.200 mulheres: os pesquisadores constataram que a atividade física reduzia a influência da predisposição genética para a obesidade – e seu efeito era ainda mais significativo no grupo mais velho, composto de mulheres acima de 70 anos. A pesquisa será uma importante ferramenta para garantir longevidade com qualidade: “nós nascemos com nossos genes, mas as mulheres que praticarem exercícios terão enormes benefícios em equilíbrio, massa muscular e na proteção dos ossos, sem falar nos aspectos positivos que envolvem humor, concentração e cognição. Manter hábitos alimentares mais saudáveis é sempre um desafio, principalmente por causa da ansiedade que é duas vezes mais comum nas mulheres do que em homens. Visão e olfato são sentidos que podem disparar o gatilho do apetite quando há ansiedade envolvida. Sempre digo que a atividade física (musculação) com acompanhamento do educador físico, associada a uma alimentação equilibrada e saudável recomendada por nutricionista ou nutrólogo, acompanhamento psicológico, lazer com atividades de meditação, dança, canto, dentre outros, têm o poder de transformar vidas. Comece já a mudança para o seu melhor!